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Títulos del Programa Sur-Sur
A colonialidade do saber
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A colonialidade do saber
eurocentrismo e ciências sociais Perspectivas latino-americanas Santiago Castro-Gómez, Fernando Coronil, Enrique Dussel, Arturo Escobar, Edgardo Lander, Francisco López Segrera, Walter D. Mignolo, Alejandro Moreno, Aníbal Quijano. ISBN 987-1183-24-0 Buenos Aires: CLACSO, setembro de 2005 (15,5 x 22,2 cm) 278 páginas
Nos debates políticos e em diversos campos das ciências sociais, têm sido notórias as dificuldades para formular alternativas teóricas e políticas à primazia total do mercado, cuja defesa mais coerente tem sido formulada pelo neoliberalismo. Estas dificuldades devem-se, em grande medida, ao fato de que o neoliberalismo é debatido e confrontado como uma teoria econômica, quando na realidade deve ser compreendido como o discurso hegemônico de um modelo civilizatório, isto é, como uma extraordinária síntese dos pressupostos e valores básicos da sociedade liberal moderna entorno do ser humano, da riqueza, da natureza, da história, do progresso, do conhecimento e da boa vida. As alternativas às propostas neoliberais e ao modelo de vida que representam, não podem ser encontrados em outros modelos ou teorias no campo da economia já que como disciplina científica assume, no fundamental, a cosmovisão liberal.
A expressão mais potente da eficácia do pensamento científico moderno –especialmente em suas expressões tecnocráticas e neoliberais hoje hegemônicas– é o que pode ser descrito literalmente como a naturalização das relações sociais, a noção de acordo com a qual as características da sociedade chamada moderna são a expressão das tendências espontâneas, naturais do desenvolvimento histórico da sociedade. A sociedade liberal industrial constitui-se –a partir desta perspectiva– não somente na ordem social desejável, mas sim na única possível. Esta é a concepção segundo a qual nos encontramos hoje em um ponto de chegada, sociedade sem ideologias, modelo civilizatório único, globalizado, universal, que torna desnecessária a política, na medida em que já não há alternativas possíveis a esse modo de vida.
| Indice
Carlos Walter Porto-Gonçalves
Prefácio
Francisco López Segrera
Apresentação
Edgardo Lander
Edgardo Lander Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricosApresentação da edição em português Enrique Dussel Europa, modernidade e eurocentrismo Walter D. Mignolo A colonialidade de cabo a rabo: o hemisférioocidental no horizonte conceitual da modernidade Fernando Coronil Natureza do pós-colonialismo: do eurocentrismoao globocentrismo Arturo Escobar O lugar da natureza e a natureza do lugar:globalização ou pós-desenvolvimento? Santiago Castro-Gómez Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro” Alejandro Moreno Superar a exclusão, conquistar a equidade: reformas, políticas e capacidades no âmbito social Francisco López Segrera Abrir, “impensar” e redimensionar as ciências sociais na América Latina e Caribe É possível uma ciência social não eurocêntricaem nossa região? Aníbal QuijanoColonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina |
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Thanks for sharing such a fastidious thought, paragraph is fastidious,
ReplyDeletethats why i have read it fully
thanks for the time to read and send a note.
Deletediversity is always welcome.